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Animais peçonhentos, riscos endêmicos de trabalhos rurais

  • REVISTA PROTEGER EM AÇÃO
  • 12 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Olá amigos e amigas da prevenção, neste artigo vocês irão aprender um pouco da experiência de um de nossos assinantes, neste artigo o profissional relata sobre os riscos existentes em atividades que possa a ter em seu meio animais peçonhentos.



A agricultura, pecuária, piscicultura, sistema sucroalcooleiro e outras atividades rurais, contribuem de forma crescente com a economia brasileira. Diariamente milhares de trabalhadores saem de casa para executar suas atividades na zona rural. É importante lembrar que existem grandes plan-tas empresariais em ambientes rurais exemplos (usinas de produção de açúcar e álcool, unida-des de armazenamento de grãos, unidade de beneficiamento de sementes, granjas de produ-ção de ovos/frango de corte etc), e por isso as atividades rurais não se restringem apenas em manejo de animais. Temos todo um organograma que vai do auxiliar de limpeza ao gerente de unidade, e quando paramos pra identificar os riscos ambientais surgem os animais peçonhentos (animais capazes de injetar em suas presas uma substância tóxica produzida em seus corpos), exemplos: Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, etc. Esses animais são endêmicos de zonas rurais e são causas de muitos acidentes. Desses animais com peçonha as cobras são mais presentes nos locais de trabalhos, visto que se alimentam de sapos e ratos é comum colaboradores serem surpreendidos com alguma espécie de cobra em seus locais de trabalhos.

E com base na própria cadeia alimentar podemos fazer a prevenção de acidentes de trabalho quando o risco são as cobras: eliminado restos de alimentos, grãos e rações que atraem roedores outros métodos que ajudam são: manter gramas bem aparadas, pilhas de madeiras organizadas e dedetizadas, limpar folhas secas, manter locais de trabalhos bem iluminados e livres de acúmulo de água. O uso de perneira e coturno de segurança são fundamentais como equipamentos de proteção individual - E.P.I. Em nosso país quatro Grupos de serpentes causam acidentes: Gêneros Bothrops e Bothrocophias (jararacas, caiçaca, urutu-cruzeiro, jararacu-çu, surucucu, cotiara,) Gênero Crotalus ( cascavéis), Gênero Lachesis (surucucu, pico-de-jaca); Gêneros Micrurus e Leptomicrurus (corais -verdadeiras); Assim classificamos os acidentes ofídicos (causado pela inoculação de toxinas, através das presas de serpentes): Acidente botrópico, Acidente crotálico, Acidente laquético e Acidente elapídico. Acidentes por serpentes não peçonhentas também acontecem e não comprometem a saúde do homem, por outro lado pode haver casos de picada de serpente peçonhenta em que não ocorre envenenamento (“picada se-ca”) e, nessas circunstâncias, não há indica-ção de soroterapia. Em casos de acidentes com cobras peçonhentas a recomendação é levar o acidentado para atendimento o mais rápido possível para que seja feito o tratamento adequado (soroterapia), caso o acidentado não tenha identificado a espécie de serpente que o ofendeu, não há com o que se preocupar, pois o mesmo será identificado de acordo com os sintomas no acidentado. Na dúvida sobre como prestar os primeiros socorros ligue na central do Corpo de Bom-beiro Militar – 193 ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192, não aplique torniquete, não faça perfuração do local para drenagem do veneno, evite agravamento do acidente fazendo a remoção do acidentado para uma unidade de atendimento Médico.


Este artigo foi escrito pelo Técnico em Segurança do Trabalho Edimilson Inácio de Souza



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